04 setembro, 2008

Densidade demográfica de Salvador

Nordeste de Amaralina: 53 MIL habitantes por km²

Salvador atingiu a marca dos 2,9 milhões habitantes e logo vai chegar aos três milhões, antecipando uma marca que deveria ser alcançada apenas nos próximos cinco anos. A capital baiana é a terceira cidade mais populosa do país, ficando atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

O estado da Bahia também passou dos 14,5 milhões de habitantes, sendo o quarto mais populoso do país. À frente, estão São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O bairro de Nordeste de Amaralina, segundo o IBGE, é o local de maior concentração humana da cidade. Salvador já é a capital brasileira com maior densidade demográfica do país. São nove mil pessoas por quilômetro quadrado. No Nordeste de Amaralina, a concentração de pessoas é quase seis vezes maior que a média.

O bairro começou a ser habitado há mais de 100 anos. A invasão, berço de grandes capoeiristas, cresceu muito. É hoje um dos bairros mais populosos de Salvador.

São 53 mil habitantes por quilômetro quadrado, de acordo com o IBGE. Se fosse fazer uma divisão, cada morador poderia ocupar apenas 23 metros quadrados, espaço em que só caberiam cinco carros populares.

Para a vendedora de acarajé, Cidinalva Sales Portugal, tanta gente junta é vantagem. 'Pra mim rende lucro, o pessoal compra mais e gera um dinheirinho'.

Ainda de acordo com o IBGE, 88% dos moradores do Nordeste de Amaralina são pardos ou negros, 49% têm menos de 25 anos.

Localizado entre bairros considerados nobres, como Itaigara, Pituba, Amaralina e Rio Vermelho, o Nordeste, como é conhecido pelos moradores, tem comércio próprio. São lojas de roupas, de serviços, farmácia, locadora de vídeo, supermercados.

FONTE: http://ibahia.globo.com/plantao/default.asp

Um comentário:

Anônimo disse...

Nordeste de Amaralina: um dos mais habitados e um dos mais abandonados pelos poderes públicos, onde um vereador-médico monopoliza a saúde (Gilberto José).
Onde a puliça militá espanca e mata prá depois perguntar se é inocente.
Onde a mídia lucra com a desgraça e a insegurança, mostrando os moradores como marginais, indistintamente (Uziel com o seu programa nojento, Na Mira).