19 novembro, 2009

Dia da Bandeira

FOTO: www.flickr.com/photos/

A bandeira nacional do Brasil, segundo recomenda o decreto de lei n.º 4, tem por base um retângulo verde com proporções de 07:10 e inscrito a ele um losango amarelo que inscreve um círculo azul atravessado por um dístico branco com as palavras "Ordem e Progresso" em letras verdes, assim como vinte e sete estrelas de cor branca. É uma das poucas bandeiras nacionais no mundo que não possuem em nenhuma parte as cores preta ou vermelha — geralmente associadas à guerra, ao luto ou ao sangue — na sua composição.

Como a bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

FONTES:
http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/

http://pt.wikipedia.org/wiki/


Sobre as estrelas

A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo,Minas Gerais, Rio de Janeiro (antiga capital nacional), Bahia e Espírito Santo. Brasília, fundada quase meio século depois e para onde foi transferida a capital nacional, foi representada pela estrela sigma do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no Pólo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Pólo Norte celestial). Apesar de ser pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma posição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram. Além disso, Polaris Australis sempre está acima da linha do horizonte e pode ser vista a qualquer dia e hora de quase todos os lugares abaixo da linha do Equador.

Quanto à posição das estrelas, é interessante comparar o que dispõem as leis n.° 5.443, de 28 de maio de 1968 e n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971:

Lei 5.700 de 1 de setembro de 1971.
Artigo 3:
§ 1.º - As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.


Lei 8.421 de 11 de Maio de 1992
Artigo 3:
§ 1.º - As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 20 horas, 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.

Como até hoje a comissão de astrônomos não chegou a uma conclusão definitiva para explicar o tipo de relatividade implícito, tem-se que seja dia ou que seja noite, as doze siderais permanecerão sempre as mesmas bem como as letras na legenda Ordem e Progresso continuarão escritas em cor verde oliva e centradas ao meio do dístico branco.

A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil.

O Brasil é o único país cuja bandeira respeita a posição astronômica das estrelas. É por esse motivo que as duas faces de sua bandeira são exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como avesso da outra.

FONTE:

http://hid0141.blogspot.com/


História da bandeira:


http://www.bandvel.com.br/

15 novembro, 2009

Proclamação da República - 120 anos


A Proclamação da República brasileira: pela crise do poder imperial, surgimento de correntes de pensamento político e interesse de grupos sociais. E vamos moldando o país...

A Proclamação da República Brasileira foi um episódio que instaurou o regime republicano no país, derrubando a Monarquia no Brasil e o Imperador D. Pedro II. Ocorreu dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, na Praça da Aclamação, hoje Praça da República, quando um grupo de militares do Exército brasileiro liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado sem o uso de violência, depondo o Imperador do Brasil.

A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais.

Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país.

Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático.

Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma idéia. É nesse contexto que as idéias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses.

A Igreja, setor de grande influência ideológica, também passou a engrossar a fila daqueles que maldiziam o poder imperial. Tudo isso devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II. Naquela época, de acordo com a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado. Nesse regime, o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais.

Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo.

Ao mesmo tempo, alguns representantes do poder militar do Brasil começaram a ganhar certa relevância política. Com a vitória na Guerra do Paraguai, o oficialato alcançou prestígio e muitos jovens de classes médias e populares passaram a ingressar no Exército. As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Desta forma, os oficiais – que já se julgavam uma classe desprestigiada pelo poder imperial – compreendiam que o rigor e a organização dos militares poderiam ser úteis na resolução dos problemas do país.

Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.

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Desde o início, uma confusão...

É possível considerar a legitimidade ou não da república no Brasil por diferentes ângulos.

Do ponto de vista do "Código Criminal do Império do Brasil", sancionado em 16 de dezembro de 1830, o crime cometido pelos republicanos foi:

"Art. 87. Tentar diretamente, e por fatos, destronizar o Imperador; privá-lo em todo, ou em parte da sua autoridade constitucional; ou alterar a ordem legítima da sucessão. Penas de prisão com trabalho por cinco a quinze anos. Se o crime se consumar: Penas de prisão perpétua com trabalho no grau máximo; prisão com trabalho por vinte anos no médio; e por dez anos no mínimo."

O movimento de 15 de Novembro de 1889 não foi o primeiro a buscar a República, embora tenha sido o único efetivamente bem-sucedido, e, segundo algumas versões, teria contado com apoio tanto das elites nacionais e regionais quanto da população de um modo geral:

  • Em 1788-1789, a Inconfidência Mineira e Tiradentes não buscavam apenas a independência, mas também, a proclamação de uma república, seguida de uma série de reformas políticas, econômicas e sociais;
  • Em 1824, diversos estados do Nordeste criaram um movimento independentista, dentre elas a Confederação do Equador, igualmente republicana;
  • Em 1839, na esteira da Revolução Farroupilha, proclamaram-se a República rio-grandense e a República Juliana, respectivamente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No que se refere ao 15 de Novembro, embora se argumente que não houve participação popular no movimento que mudou o regime, o fato é que também não houve manifestações populares de apoio à monarquia, ao imperador ou de repúdio ao novo regime.

Alguns pesquisadores argumentam que, caso a monarquia fosse "popular" - o que não era - haveria movimentos contrários à república em seguida, além da Guerra de Canudos. Entretanto, segundo alguns pesquisadores, o que ocorreu foi uma crescente conscientização a respeito do novo regime e sua comemoração pelos mais diferentes setores da sociedade brasileira. Versão oposta é dada pela pesquisadora, Maria de Lourdes Mônaco Janoti, no livro "Os subversivos da República", que mostra o medo dos republicanos, nas primeiras décadas da república, em relação a uma possível restauração da monarquia no Brasil, e mostra ela, também, em seu livro, a repressão forte, por parte dos republicanos, a toda tentativa de se organizar grupos políticos monárquicos naquela época.

Neste sentido, um caso notável de resistência à república foi o do líder abolicionista José do Partrocínio, que, entre a abolição da escravatura e a proclamação da República, manteve-se fiel à monarquia, não por uma compreensão das necessidades sociais e políticas do país, mas, romanticamente, apenas devido a uma dívida de gratidão com a princesa Isabel. Aliás, nesse período de aproximadamente 18 meses, José do Patrocínio constituiu a chamada "Guarda Negra", que eram negros alforriados organizados para causar confusões e desordem em comícios republicanos, além de espancar os participantes de tais comícios.

Em relação à ausência de participação popular no movimento de 15 de novembro, um documento que teve grande repercussão foi o artigo de Aristide Lobo, que fora testemunha ocular da proclamação da República, no Diário Popular de São Paulo, em 18 de novembro, no qual dizia:

"Por ora, a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo tudo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada!"

Na reunião na casa de Deodoro, na noite de 15 de novembro de 1889, foi decidido que se faria um referendo popular, para que o povo legitimasse, por meio do voto, a república. Porém esse plebiscito só ocorreu 104 anos depois, dentro da vigência da atual Constituição de 1988, no dia 21 de abril /1993. O seu resultado foi inequívoco: A república foi aprovada pela grande maioria da população, com 86% dos votos válidos.


FONTES:

http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/

http://pt.wikipedia.org/wiki/

14 novembro, 2009

Origem dos nomes dos estados brasileiros

Acre: Vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus.

Alagoas: O nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.

Amazonas: Nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.

Bahia: O nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.

Ceará: Vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.

Espírito Santo: Denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo.

Goiás: Do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.

Maranhão: Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.

Mato Grosso: O nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.

Minas Gerais: O nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.

Pará: Do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.

Paraíba: Do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.

Paraná: Do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.

Pernambuco: Do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.

Piauí: Do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.

Rio de Janeiro: O nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.

Rio Grande do Norte: Derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.

Rio Grande do Sul: Primeiro conhecido como Rio Grande de São Pedro. A Barra do Rio Grande de São Pedro, foi um ponto geográfico estratégico para a fixação do domínio lusitano no sul do país. Local ideal para que lá se instalasse um reduto militar com acesso marítimo ao interior pelo canal Rio Grande que liga a lagoa dos Patos ao oceano.

Rondônia: O nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.

Santa Catarina: Nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.

São Paulo: Denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.

Sergipe: Do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.

Tocantins: Nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.

FONTE: http://www.significadodosnomes.com/estadosdobrasil.php

11 novembro, 2009

Vazamento de Urânio na Bahia

Vazamento de urânio não apresenta riscos

11/11/2009 - 19h37m

redacao@portalibahia.com.br

Técnicos das indústrias nucleares do Brasil, estatal responsável pela extração de urânio em uma mina de Caetité, no sudoeste do estado, garantiram nesta quarta-feira (11) que o vazamento que ocorreu durante a extração do minério não representa perigo a população.

Segundo a empresa, o composto que vazou não é radioativo e o problema já teria sido resolvido. Mas a garantia não trouxe tranquilidade para quem vive em Caetité.

A notícia do possível vazamento de urânio assustou quem vive em povoados próximos da mina de exploração do minério e usa a água dos poços artesianos.

O alerta foi dado pela Organização Não-Ggovernamental Greenpeace, que afirmou ter recebido de moradores da cidade informações sobre um vazamento de 30 mil litros de concentrado de urânio, um composto radioativo.

Em 2008, um relatório da mesma organização levantou a suspeita de que parte da água da região estaria com níveis de urânio acima dos recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

O minério produzido aqui passa por diversos processos químicos na Europa e no Canadá, onde se transforma no combustível que abastece as Usinas Nucleares de Angra 1 e 2.

Segundo a Gerência da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), empresa responsável pela extração do urânio, o vazamento não teria acontecido aqui na mina, mas na área industrial da empresa.


FONTE: http://ibahia.globo.com/

09 novembro, 2009

9 de novembro de 1989 - Muro de Berlim

Picuinhas na América do Sul: Colômbia e Venezuela

BOGOTÁ, Colômbia (AFP) - O governo da Colômbia informou neste domingo que não fará "nenhum gesto" hostil contra seus países vizinhos, e que recorrerá à Organização dos Estados Americanos (OEA) e às Nações Unidas após a declaração do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que conclamou seus compatriotas a se prepararem "para a guerra".

"Diantes destas ameaças de guerra pronunciadas pelo governo da Venezuela, o governo da Colômbia se propõe a ir à OEA e ao Conselho de Segurança da ONU", indicou o secretário de imprensa do presidente Álvaro Uribe, César Mauricio Velásquez.

Velásquez disse que "a Colômbia não fez nem fará nenhum gesto de guerra contra a comunidade internacional (e) menos ainda contra países irmãos, e o único interesse que nos move é a superação do narcoterrorismo que durante tantos anos maltratou os colombianos".

"A Colômbia mantém sua disposição ao diálogo franco, às vias do entendimento e às normas do direito internacional", destacou o comunicado presidencial.

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/

Por que:

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste domingo que as Forças Armadas do país e a população civil devem se "preparar para a guerra" para garantir a paz. As declarações foram feitas em um momento de crescente tensão na fronteira com a Colômbia e da assinatura de um acordo militar entre os governos colombiano e americano.

em: http://ultimosegundo.ig.com.br/

Queda do Muro de Berlim - 20 anos

Líderes mundiais vão a Berlim celebrar 20 anos da queda do Muro

BERLIM - Líderes mundiais do passado e do presente reuniram-se na capital alemã nesta segunda-feira para comemorar o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim, que levou à reunificação da Alemanha e acelerou o fim da União Soviética.

Imagens da noite histórica de 9 de novembro de 1989 -- quando os berlinenses do Leste presos atrás da barreira de concreto de 3,6 metros de altura correram aos postos de fiscalização para forçar a abertura deles -- dominaram a cobertura da TV e dos jornais alemães na última semana.

Como parte das comemorações desta segunda-feira, mil peças gigantes de dominó foram colocadas ao longo do trecho de 1,5 quilômetro do caminho original do Muro, perto do Portão de Brandenburgo.

Elas serão derrubadas na noite desta segunda, na presença dos líderes atuais da Grã-Bretanha, da França e da Rússia, numa reencenação simbólica de um dia que agitou o mundo.

"A sua majestade consiste não na presença de uma estrutura, mas na ausência dela", disse o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, em trechos já divulgados do discurso que pronunciaria na noite de segunda. "O muro se foi. Duas Berlim são uma. Duas Alemanhas são uma. Duas Europas são uma."

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, também está em Berlim e se encontrou nesta segunda-feira com a chanceler alemã, Angela Merkel, a primeira líder alemã a crescer atrás do Muro, na Alemanha do Leste, comunista.

Merkel, que trabalhava como pesquisadora na Berlim Oriental há 20 anos, chamou a queda do Muro de "o dia mais feliz na história recente da Alemanha".

Apoiada pela União Soviética, o governo da Alemanha Oriental começou a erguer sua "barreira de proteção antifascista" nas primeiras horas de 13 de agosto de 1961 para pôr fim a uma fuga em massa de seus cidadãos para Berlim Ocidental, capitalista.

Inicialmente uma cerca temporária de arame farpado, ela foi aos poucos se tornando uma barreira imponente que cercava os três setores ocidentais da cidade e era patrulhada por guardas de fronteira que tinham ordens de atirar em qualquer pessoa que tentasse fugir.

Ao menos 136 mortes

De acordo com um estudo publicado este ano, ao menos 136 pessoas morreram no Muro de Berlim entre 1961 e 1989 enquanto tentavam fugir.

Outras milhares de pessoas conseguiram escapar das minas, dos cães de guarda e das torres de vigilância, usando artifícios como túneis e compartimentos ocultos em carros para chegar ao Ocidente.

O Muro caiu depois que o membro do Politburo e porta-voz Guenter Schabowski disse numa entrevista coletiva que os cidadãos da Alemanha Oriental poderiam atravessar as fronteiras imediatamente.

Ele não sabia que a decisão não deveria ser anunciada antes das 4h da manhã seguinte. Visto por milhares de pessoas na televisão, ele provocou uma corrida à fronteira que, despreparados, os guardas orientais foram incapazes de conter.

Para algumas pessoas, a reunificação do país em 1990 permanece um ponto dolorido. Uma pesquisa com mais de mil alemães para o diário Leipziger Volkszeitung indicou que um em cada oito gostaria que o Muro fosse reerguido -- os números são quase iguais no Leste e no Oeste.

Neste link, um infográfico histórico do erguimento e queda do Muro de Berlim:

http://images.ig.com.br/infograficos/BerlimMuroPT0411/index1.html

Para historiador alemão, 'muro psicológico' ainda divide população

SÃO PAULO – Os 20 anos que se passaram desde a queda do Muro de Berlim não foram suficientes para encerrar as divisões econômicas e culturais da Alemanha. Essa é a opinião do historiador alemão Hermann Grampp, que nota a crescente equiparação dos indicadores sociais, mas considera que os 28 anos de separação ainda são "uma questão delicada" para a população do país. "Existe uma divisão mental, 'o Muro dentro da cabeça'", afirma, em entrevista ao Último Segundo.

Grampp, 32 anos, é mestre em Estudos Históricos pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e também estudou história medieval, ciência política e economia na Universidade Livre de Berlim, onde vive desde 1997.

Nascido em Bayreuth, no norte da Baviera, Grampp é considerado um especialista na capital alemã: além de aulas e palestras, ele também se dedica a liderar excursões temáticas sobre Berlim, algumas dedicadas inteiramente à história da barreira que separava a cidade.

Entrevista em: http://ultimosegundo.ig.com.br/murodeberlim/


Diferenças entre "lados" da Alemanha diminuíram, mas separação cultural e econômica ainda existe

em: http://ultimosegundo.ig.com.br/

Mais um furacão na América do Norte

O furacão Ida ganhou força no Caribe, perto da Península de Yucatán, e passou à categoria 2 neste domingo, enquanto avançava em direção ao Golfo do México, informou o Centro de Furacões dos Estados Unidos.

Em El Salvador, as fortes chuvas remanescentes do furacão provocaram deslizamentos de terra e inundações e mataram mais de 90 pessoas e deixando pelo menos outras 60 desaparecidas. O governo declarou estado de emergência em cinco departamentos do país.

Rota

Na noite de domingo, o furacão Ida desviou sua rota e seguiu para o Golfo do México, onde se encontram diversas refinarias de petróleo e gás, e seguir no sentido do território dos Estados Unidos. Companhias petrolíferas que operam no Golfo do México anunciaram estar acompanhando o progresso do furacão, mas ainda não pensam em paralisar a extração de petróleo e gás.

A produção petrolífera do Golfo do México é responsável por 25% da produção nacional de petróleo noss EUA e 15% da produção de gás. Com o avanço de Ida, o centro de furacões montou um posto de observação em Grand Isle, Louisiana. A criação de um posto de observação significa que a chegada de um furacão é esperada nas 36 horas seguintes.

Estado de Emergência

O governador da Louisiana decretou estado de emergência para preparar o Estado para a tormenta. Mas as previsões são de que Ida pode perder força antes de chegar aos Estados Unidos ao interagir com uma frente fria.

FONTES:
http://www.redebomdia.com.br/
http://www.estadao.com.br/noticias/

Enquanto não sai o acordo...

Com a proximidade das eleições em Honduras, o acordo entre o governo deposto e o governo de fato ainda não saiu. Mas, mesmo que saia, aliados de Zelaya já avisam que não participarão das eleições... ainda tem pano pra manga, ou melhor, pra faixa presidencial...




Imagem retirada de: blogdosergiones.blogspot.com/