17 setembro, 2009

Poluição X Saúde

Doenças causadas pela poluição geram gasto de R$ 14 por segundo, diz estudo

Da Agência Estado
Em São Paulo


Os custos da poluição, pela primeira vez, foram mapeados fora das fronteiras de São Paulo. Estudo obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que são R$ 14 gastos por segundo (R$ 459,2 milhões anuais) para tratar sequelas respiratórias e cardiovasculares de vítimas do excesso de partícula fina - poluente da fumaça do óleo diesel. O valor é dispensado por unidades de saúde públicas e privadas de seis regiões metropolitanas do país.

A mesma pesquisa, produzida pelo Laboratório de Poluição da USP e seis universidades federais, mostra que, além dos paulistas, respiram ar reprovado pelos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) as regiões do Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife. "A poluição não é mais privilégio de São Paulo e os impactos são diretos na saúde cardiovascular do brasileiro", diz Antônio Carlos Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Pelo ensaio científico, 8.169 pessoas são internadas anualmente com problemas cardíacos atribuídos à partícula fina.

As pesquisas em São Paulo incentivaram a produção em outras metrópoles. O cardiologista Evandro Mesquita, da Universidade Federal Fluminense, começou a cruzar os dados de arritmia e enfarte em dias marcados pelo excesso de poluentes. Quando o Instituto do Coração de SP (Incor) fez teste parecido no ano passado, encontrou aumento de 11% de morte por ocorrência cardíaca. No Rio, a pesquisa da USP mostra que são 1.434 pacientes do coração internados por ano.

A reportagem teve acesso ao estudo na ação civil pública que o Ministério Público de São Paulo move contra a Petrobras e 13 montadoras de veículos pedindo indenização para vítimas da poluição. Segundo o promotor do Meio Ambiente do MP, José Isamel Lutti, o valor indenizatório terá "como parâmetro" a pesquisa. Além das internações, também foram calculadas as mortes nas regiões: 11.559 pessoas com mais de 40 anos (31 vidas por dia). A Petrobrás, por meio de assessoria de imprensa, informou que não foi notificada sobre a ação, ajuizada em março deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/

15 setembro, 2009

Lixo e energia

Proposta prevê uso de lixo doméstico para gerar energia

A iniciativa de se gerar energia a partir do aproveitamento do lixo doméstico está mais próxima de virar realidade no Brasil. Segundo executivos de empresas e entidades que compõem a cadeia do plástico, o tema ganhou força nos últimos meses, com a discussão sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e poderá ter resultados práticos ainda no começo de 2010. A tecnologia, existente na América do Norte, Europa e Ásia, é baseada na utilização do lixo e no poder calorífico das sacolas plásticas e já está em análise por companhias como a Petrobras e as petroquímicas Braskem e Quattor.

Diante do apelo socioambiental da proposta de geração energética a partir de produtos desperdiçados pela população, o tema é tratado como o futuro da cadeia do plástico. Em suma, a construção de usinas abastecidas por lixo doméstico poderia colocar fim à polêmica sobre os efeitos do uso das sacolas plásticas para o meio ambiente. A contrapartida é o alto custo de construção de uma unidade que atenda demandas em larga escala. Segundo estimativas da Braskem, uma usina com capacidade para abastecer 1 milhão de pessoas demandaria investimentos de aproximadamente US$ 250 milhões.

A petroquímica nacional é uma das companhias do setor envolvidas no projeto de tornar o investimento viável. "Estamos analisando alternativas tecnológicas para a solução energética (do uso do lixo e das sacolas plásticas), que não pelo tradicional sistema de queima", revelou o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, Jorge Soto, sem dar mais detalhes sobre o tema. Entre as opções analisadas estão as tecnologias aplicadas em grandes projetos localizados no Japão, nos Estados Unidos e em países europeus, assim como novas tecnologias em análises nessas regiões.

O poder calorífico da sacola plástica, segundo o presidente da Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo, é equivalente ao do óleo diesel. Por isso, descobrir uma rota que torne o investimento viável poderia revolucionar a destinação do plástico e a geração de energia no País. "Estudos mostram que uma cidade de 180 mil habitantes gera lixo capaz de produzir energia para aproximadamente 56 mil habitantes", afirmou o executivo, durante evento no qual apresentou campanha publicitária assinada pela agência W/ e que terá como foco mostrar à população a importância do uso consciente das sacolas plásticas.

Para viabilizar o projeto de geração de energia a partir do lixo, a Plastivida assinou no início do mês passado um acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (Abrelpe) para promover a reciclagem energética dos resíduos sólidos no Brasil. Ao mesmo tempo, intensificou as conversações com parlamentares para incluir o tema na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Enquanto aguarda o avanço das conversações em esfera nacional, a Plastivida vê com bons olhos o interesse do Estado de São Paulo na iniciativa. "Incluímos a reciclagem energética na lei estadual de resíduos sólidos e, há um mês, em evento na Fiesp, ouvi da secretária Dilma Pena que São Paulo vai investir na instalação de usinas de reciclagem", afirmou Assis, referindo-se a um discurso da secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo em encontro no Conselho Superior de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Ao contrário do Brasil, que ainda analisa a viabilidade da construção da primeira usina de reciclagem em larga escala, outros países como Japão e Alemanha têm parte significativa do lixo destinado à geração energética. Segundo levantamento da Plastivida há mais de 850 usinas de reciclagem energética ao redor do mundo. No Brasil a única unidade - ainda em escala piloto - a apresentar números significativos é a Usinaverde, um projeto instalado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão.

De acordo com Soto, da Braskem, em países onde o sistema de reciclagem do plástico é mais desenvolvido, é possível que aproximadamente 30% do plástico gerado seja aproveitado em iniciativas de reciclagem mecânica. Para ampliar o porcentual de reutilização, a alternativa existente é a produção de energia, como já acontece no Japão, onde aproximadamente 80% do lixo é tratado dessa maneira, ressaltou Assis, da Plastivida.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/

13 setembro, 2009

Telescópio Hubble: novo em folha


Depois de passar por uma manutenção básica, o Hubble melhora seu desempenho e a qualidade de suas imagens e promete passar mais um tempo passeando pelo Universo para capturar mais imagens.

O telescópio Hubble, totalmente modernizado, capturou uma série de imagens de maravilhas cósmicas com incrível nitidez, incluindo uma "borboleta" celestial e um "pilar da criação".

As 10 imagens foram as primeiras capturadas do espaço profundo obtidas pelo Hubble desde que sofreu reparos na missão realizada em maio passado, que instalou uma nova câmera e na qual outros instrumentos científicos foram reparados.

A foto com a forma de borboleta mostra uma nebulosa - nuvem de poeira estrelar e gás- criada pelos restos de uma estrela agonizante que, em algum momento, teve cinco vezes a massa do Sol.

A Nebulosa Borboleta ou as asas da "Bug Nebula" são na realidade o que a Nasa chama "caldeiras de gás" aquecidas a mais de (20.000 graus Celsius) que se deslocam pelo espaço a mais de 965.600 km/h.

"Isso marca um novo começo para o Hubble", ressaltou Ed Weiler, diretor associado da Agência Espacial Americana e responsável pelas missões científicas.

O telescópio, colocado em órbita em 1990, "foi totalmente modernizado e agora está mais poderoso do que nunca, com novos equipamentos que o permitirão se manter em operação durante a próxima década", indicou em um comunicado.

Os novos instrumentos permitem ao Hubble pesquisar o universo em uma extensa gama do espectro luminoso, que vai dos raios ultravioletas aos infravermelhos.

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/
Imagem retirada de: http://cafecomciencia.wordpress.com/

12 setembro, 2009

Cerrado X Amazônia: quem é mais desmatado?

Cerrado sofre o dobro do desmatamento da Amazônia, diz Minc

Segundo o ministro, 20 mil km² são destruídos a cada ano.
Ele lançou plano para conter devastação do bioma.

O Brasil desmata uma área de cerca de 20 mil quilômetros quadrados de cerrado a cada ano, o dobro do que é desmatado na Amazônia, disse nesta quinta-feira (10) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, segundo a Agência Brasil.

A constatação é parte de um estudo do MMA que conclui que a degradação do cerrado é responsável pelo mesmo nível de emissões de gás carbônico que a floresta amazônica.

Minc anunciou a abertura de consulta pública para o PPCerrado (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado), que vai coordenar e executar iniciativas que visam à redução do desmatamento na região.

O ministro defendeu a aprovação da proposta de emenda à Constituição que transforma em patrimônios nacionais o cerrado e a caatinga, e tramita há 14 anos. “É importantíssimo que estendamos o monitoramento do desmatamento também a outros biomas, como a Caatinga, o Pantanal e o Pampa”, afirmou Minc.

A partir de junho de 2010, segundo ele, será possível apresentar metas de redução do desmatamento de todos os biomas. “A base do plano será apresentada ainda hoje. O cerrado é fonte da maior parte do manancial de águas do país e não pode ser prejudicado pelo agronegócio”, disse.

“Há dez anos, segundo nossos dados, tanto na Amazônia como no cerrado eram desmatados 20 mil quilômetros quadrados por ano. Felizmente conseguimos, por meio dos programas tocados pelo governo, reduzir pela metade o desmatamento no bioma amazônico. A má notícia é que ainda não conseguimos fazer isso pelo cerrado”, disse Minc, segundo informações da Agência Brasil.

FONTE: http://www.globoamazonia.com/

11 setembro, 2009

11 de setembro 2001: 8 anos do atentado

Hoje completa 8 anos do atentado terrorista que marcou o início do milênio: o ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center, na cidade de Nova York, quando 2 aviões, tomados em sequestro por terroristas do Al Qaeda, grupo comandado por Osama Bin Laden, atingiram os prédios (que depois desabaram).

No mesmo dia (supostamente) houve outro ataque, também com um avião, ao Pentágono ( Quartel General do Departamento de Defesa dos Estados Unidos), porém, existem informações desencontradas.

Há diferentes versões para o evento, desde a que a segurança do país tinha grandes falhas (o que foi bastante estranhado, levando em consideração que os EUA como grande potência, investe muito no setor militar/armamentista), mas que sendo verdade, revelaria a vulnerabilidade da segurança estadunidense, até a teoria de que o atentado foi 'facilitado' pelo governo Bush para ter alavancada a produção armamentista que na época não ia muito bem e assim poder movimentar a economia do país.

Teorias a parte, o saldo não foi nada interessante em termos de vida, já que muitas foram perdidas, e seja lá a que interesses de cada lado essas mortes atenderam, as pessoas que se beneficiaram perderam uma grande oportunidade de serem humanos.


Museu divulga cenas inéditas de 11 de Setembro; tragédia faz oito anos

O Museu e Memorial Nacional 11 de Setembro lançou um site no qual reuniu sua coleção de vídeos e imagens registrados por cidadãos que testemunharam o ataque terrorista de 11 de Setembro, que completa oito anos.

Entre o acervo do museu, estão imagens de uma câmera no Brooklin que exibe, através de uma cerca de arame, a fumaça preta que saía de uma das Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, quando um avião atravessa o outro edifício. O ataque deixa o ar repleto de pedaços de papéis, alguns dos quais caem nas mãos do cinegrafista.

FONTE: http://www.ipoom.com.br/

Um dos vídeos: http://www1.folha.uol.com.br/

Madeira 'chapa fria'

Operação desmonta esquema de 'lavagem' de madeira ilegal

Árvores eram cortadas irregularmente no norte de MT.
Serrarias conseguiam documentos falsos para transporte de tábuas.


Uma parte significativa da madeira amazônica vendida legalmente no Brasil e no exterior tem origem ilegal. Operações do Ibama realizadas na região do “Arco do desmatamento”, onde a devastação avança sobre a floresta, revelam diferentes esquemas para transformar madeira ilegal em madeira documentada.

A última operação, batizada de “Cavalo de Tróia”, ocorreu em Paranaíta, no extremo norte de Mato Grosso, no início do mês de setembro. Durante a ação, fiscais apreenderam 70 metros cúbicos de madeira extraídos irregularmente de florestas nativas no sul do Pará.

As toras eram levadas até a cidade, onde serrarias “esquentavam” a madeira: por meio de autorizações de exploração em outros locais, conseguiam fazer com que a madeira saísse dali com todos os documentos para ser transportada e vendida como se tivesse origem legal.

Os criminosos foram autuados pelo Ibama e os caminhões foram apreendidos. A operação Cavalo de Tróia segue investigando os desmatamentos irregulares na região.

FONTE: http://www.globoamazonia.com/

10 setembro, 2009

Como agir em caso de desastre

Vendavais


O que são?

São perturbações marcantes no estado normal da atmosfera. Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão.

Os vendavais, também chamados de ventos muito duros, correspondem ao número 10 na escala de Beaufort, compreendendo ventos cujas velocidades variam entre 88,0 a 102,0 km/h.

Os ventos com velocidades maiores recebem denominações específicas:

103,0 a 119,0 km/h ciclone extratropical
Acima de 120,0 km/h ciclone tropical ou furacão ou tufão

Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar. Normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. O superaquecimento local, ao provocar a formação de grandes cumulunimbus isolados, gera correntes de deslocamentos horizontal e vertical de grande violência e de elevado poder destruidor.

As tempestades relacionadas com a formação de cumulunimbus são normalmente acompanhadas de grande quantidade de raios e trovões.

Danos

Os vendavais ou tempestades:

Derrubam árvores e causam danos às plantações;
Derrubam a fiação e provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas;
Provocam enxurradas e alagamentos;
Produzem danos em habitações mal construídas e/ou mal situadas;
Provocam destelhamento em edificações;
Causam traumatismos provocados pelo impacto de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou desmoronamentos.

Os vendavais ocorrem em qualquer parte da Terra, em qualquer país. No Brasil, os vendavais são mais freqüentes nos Estados da Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Perguntas freqüentes

1 - O que a prefeitura de sua cidade pode fazer?

Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.182), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes;

Fiscalizar os projetos e as construções;

Aplicar multas, quando o morador não atender às recomendações da Prefeitura;
Elaborar orientações para a construção. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido;

Indicar quais as técnicas seguras para a construção, com base no conhecimento da velocidade e época dos vendavais já ocorridos, especialmente os de grande cobertura e de estrutura metálica, tais como : postos de gasolina, galpões, silos, armazéns, escolas, depósitos, e outros;

Como a maioria das residências de família de baixa renda não oferece segurança, a Defesa Civil poderá orientar como reforçar os telhados;

Cortar árvores ou deslocar postes de luz que possam cair sobre sua casa;

Avisar, alertar sobre as condições climáticas, a possibilidade de vendaval e orientar sobre os cuidados a serem tomados pela população.

2 - O que eu posso fazer antes da ocorrência do vendaval?

Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado;
Desligue os aparelhos elétricos e o gás;
Abaixe para o piso todos os objetos que possam cair.

3 - E depois da ocorrência do vendaval o que posso fazer?

Ajude na limpeza e recuperação da área onde se encontra, começando pela desobstrução das ruas e outras vias;

Ajude seus vizinhos que foram atingidos;

Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas. Avise a Defesa Civil ou Bombeiros sobre estes perigos;

Procure não utilizar serviços hospitalares, de comunicações, a não ser que necessite realmente. Deixe estes serviços para os casos de emergência.

FONTE: http://www.defesacivil.sc.gov.br/

Santa Catarina: tornados e vendavais



O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Ciram) confirmou na quarta-feira (09/09) que três tornados atingiram três cidades de Santa Catarina durante a madrugada, causando mortes, ferimentos e desabamentos. As cidades atingidas foram Guaraciaba, Santa Cecília e Salto Zeloso.

De acordo com a metereologista Francine Gomes, do Epagri/Ciram, os tornados atingiram a categoria F1 na Escala Fujita de classificação de tornados - que vai de F0 a F6 -, com ventos entre 120 a 180 km/h.

De acordo com Gomes, ainda estão em estudo se outras localidades podem ter tido tornados em Santa Catarina. "Não se pode descartar que pode ter tido", disse. Em outros locais do Estado, segundo ela, foram registrados ventos acima de 100 km/h, o que pode caracterizar um tornado.

Para confirmar os tornados, foi feita uma análise dos estragos causados pelos ventos, já que não havia imagens que confirmassem o fênomeno, que aconteceu no período da noite. "Foi feita essa análise dos estragos causados pelos ventos. Não registramos a ocorrência dele, o funil propriamente dito, mas outra forma de determinar se houve ou não um tornado é pelos estragos que ele provoca, como estruturas retorcidas, árvores cortadas ao meio, quando parece que veio um machado e cortou, ou um rastro de maior destruição, carros virados ao contrário", detalhou a especialista.

Segundo a metereologista, três fatores atuando ao mesmo tempo favoreceram a formação dos tornados em SC. "Foi uma tarde muito quente, a temperatura máxima chegou a 32ºC em Itapiranga, cidade vizinha de Guaraciaba, foi uma dia abafado, com disponibilidade de umidade no ar, e a chegada de frente fria que já tinha causado estragos no sul favoreceu a formação de nuvens com desenvolvimento vertical, que são nuvens de tempestade", explicou.

Ela disse que não há possobilidade de o tornado que atingiu a Argentina ser o mesmo que chegou a Guaraciaba, cidade bem próxima à fronteira. "Pode ser uma área grande de instabilidade que formou vários tornados. Um tornado não tem tempo de vida útil para atingir vários municípios ao mesmo tempo", afirmou. Segundo ela, a nuvem que dá origem e um tornado se forma e se dissipa em uma hora. "O tornado, em sim, se forma e se dissipa, em média em 20 minutos", completou.

NÚMEROS DA TRAGÉDIA

Segundo a Defesa Civil do Estado, o número de feridos chegou a 138, com a morte de quatro pessoas, em 46 municípios catarinenses atingidos pelas fortes chuvas e ventos. Em todo o Estado, 1.163 pessoas perderam suas casas e 7.046 tiveram que deixar o local onde moravam, em razão de risco na estrutura.

A Defesa Civil calcula que pelo menos 54 mil pessoas tenham sido afetadas. Em Abelardo Luz, 3.000 ficaram desalojados após a forte chuva de granizo que provocou prejuízos em pelo menos 2.012 edificações. "A previsão de chuvas intensas para o restante da semana ainda preocupa. A possibilidade de acúmulo de água no solo mantém o alerta", afirma o diretor da Defesa Civil de Santa Catarina, major Márcio Luiz Alves. Mais de 10.000 edificações foram abaladas. Os prejuízos são de pelo menos R$ 50 milhões.

FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/

08 setembro, 2009

África

A África é um continente gigantesco e com muitos contrastes, desde contrastes dentro do seu povo até seus grandes e variados problemas. Mas também é rico e muito belo.

Clique aqui e assista um pequeno vídeo que mostra um pedaço do que é a África que pouco conhecemos.

03 setembro, 2009

Sem fronteiras

O que dá pra Chico, dá pra Francisco [pelo menos no que não presta]... Viva a globalização!

Retirado de: http://jornale.com.br/

02 setembro, 2009

Tropas dos EUA na América do Sul

Unasul diz que tropas extrarregionais não podem ser ameaça à região

BARILOCHE, Argentina (AFP) - Os presidentes participantes da cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) chegaram a um acordo na última sexta-feira em relação à crise criada por pactos militares assinados por Washington e Bogotá. O compromisso estabelecido, sem mencionar os Estados Unidos ou a Colômbia, exige garantias de que as tropas extrarregionais não representem uma ameaça.

A presença de tropas estrangeiras não deve constituir uma ameaça para a soberania regional, afirmaram, depois de um debate de sete horas sobre o uso de bases militares colombianas pelos Estados Unidos, na cidade argentina de Bariloche.

O acordo inclui, também, uma chamada para "uma reunião extraordinária de ministros das Relações Exteriores e da Defesa, para que (...) apresentem medidas de fomento da confiança e da segurança", segundo a declaração final do encontro.

Os doze países membros da Unasul expressaram, além disso, sua vontade de "reafirmar o compromisso de fortalecer a luta e a cooperação contra o terrorismo e a delinquência organizada (...), o tráfico de armas e a ação de grupos armados à margem da lei".

O texto final revelou um delicado equilíbrio, que reflete concessões feitas por todas as partes sobre o tema em debate.

"Respeitamos a soberania de cada país. Mas queremos nos resguardar, seria importante que no tratado existam garantias jurídicas ou um fórum internacional para isso", disse o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao expor sua posição sobre a presença militar americana na região.

Durante o encontro, vários presidentes sul-americanos pediram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que revele o alcance do pacto militar subscrito com a Colômbia.

Brasil, Argentina, Equador e Peru foram as nações que pediram explicações com maior ímpeto.

Durante a cúpula, foi aprovado um documento reafirmando que a presença de tropas extrarregionais não pode ameaçar a soberania dos países membros nem a paz regional.

Destacam-se no texto as decisões de:

. Fortalecer a América do Sul como zona de paz, assumindo o compromisso de estabelecer um mecanismo de confiança mútua em matéria de defesa e segurança, sustentando a decisão de não recorrer à ameaça ou ao uso da força contra a integridade territorial de outro Estado da Unasul.

. Reafirmar o compromisso de fortalecer a luta e a cooperação contra o terrorismo e a deliquência transnacional organizada e seus crimes conexos: narcotráfico, tráfico de armas pequenas e leves e rejeição à presença ou ação de grupos armados à margem da lei.

. Reafirmar que a presença de forças militares estrangeiras não pode, com seus meios e recursos vinculados a objetivos próprios, ameaçar a soberania e a integridade de qualquer nação sul-americana e, em consequência, a paz e a segurança da região.

. Os presidentes se dispuseram a instruir o Conselho Sul-Americano da Defesa a analisar o texto elaborado nos EUA sobre "Estratégia Sul-Americana. Livro Branco, Comando de Mobilidade Aérea (AMC)" que menciona o uso da base aérea colombiana de Palanquero (centro), como centro nevrálgico para operações na América do Sul.

Palanquero é uma das sete bases colombianas incluídas no acordo entre Washington e Bogotá.

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/

Esse tema foi tratado na cúpula devido a um pacto militar firmado entre Colômbia e EUA no início do mês de agosto.

Ver em:
Acordo militar entre EUA e Colômbia preocupa região

E ele continua resistindo...


Retirado de: http://bloguedoanselmoraposo.blogspot.com/

01 setembro, 2009

Mais um furacão


O furacão Jimena se formou no Pacífico próximo ao resort mexicano de Acapulco no sábado dia 29/08, e o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NCH, na sigla em inglês) informou que a tormenta poderia ganhar força no domingo, o que de fato aconteceu.

O Jimena atingiu nesta segunda-feira (31) o nível 5, o mais alto da escala de Saffir-Simpson, ao alcançar ventos de 250 quilômetros por hora no Oceano Pacífico mexicano, se encaminhando para a península da Baixa Califórnia, segundo o serviço de meteorologia do país.

Furacões de Categoria 5 são "extremamente perigosos", de acordo com o centro de furacões, e podem causar estragos devastadores em terra.

Grande parte da Baixa Califórnia é formada de deserto e montanhas pouco povoadas, mas Los Cabos é uma movimentada área de resorts frequentada por turistas americanos por seus campos de golfe, hotéis de alto nível, praias e iates.

O centro de furacões disse que o Jimena pode despejar de 13 a 25 cm de chuvas na porção sul da península.

Este é o segundo furacão na região leste do Pacífico nesta temporada na região, depois que o Andres atingiu a mesma região em junho, causando a morte de um pescador. O furacão Carlos se formou em julho, mas região bem distante do continente para representar perigo.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/


Sustentabilidade X Viabilidade comercial

Além da realidade comercial
Alguns novos projetos sustentáveis prometem suficiência energética, mas têm difícil acesso ao mercado

Da Revista Sustenta


Quando se pensa em projetos inovadores para geração de energia, a imaginação vai longe. Algumas iniciativas surpreendem pela tecnologia avançada e eficiência. Mas fica a pergunta: qual é o preço a se pagar por uma solução energética sustentável?

O jornal britânico The Guardian divulgou 20 projetos com potencial para combater a crise energética e climática. Um deles é uma grande estação de placas que concentra os raios solares de desertos, onde o sol é mais forte, e os converte em energia elétrica a partir do calor refletido por espelhos. O coordenador do Desert Project, Gerry Wolff, garante que menos de 1% da área dos desertos do mundo é suficiente para produzir, a partir dessas placas, energia equivalente à consumida atualmente em todo o mundo.

A energia gerada em desertos poderia ser transferida, através de cabos de alta tensão, para centros populacionais distantes ou usinas de energia eólica, hidrelétricas e plantas geotérmicas, que gerariam energia renovável de forma mais barata.

Outro projeto reportado foi o de extração de energia a partir de turbinas marinhas. O equipamento funciona como moinhos de vento, mas de baixo d’água. O equipamento funciona melhor em países onde o fluxo de ondas é mais intenso, mas futuramente deverá funcionar bem no fundo do oceano, o que seria mais produtivo em lugares como o noroeste do Pacífico.

O site LiveScience apresenta projetos que prometem produzir grande quantidade de energia, como o que usa placas eletrônicas, apelidadas de pipas, posicionadas em altitudes elevadas, para gerar energia a partir dos ventos. Também estão sendo desenvolvidas plantas de conversão do calor da superfície do mar. O calor aquece fluídos, cujos gases são usados para comandar turbinas de produção de eletricidade.


Os projetos são, de fato, grandiosos nas intenções. Mas de que adianta grandes ideias se o acesso dos produtos ao mercado é difícil? O Guardian aponta que o maior impasse a experiências deste tipo é o alto custo para viabilizá-las. “Infelizmente, a verdade é que grandes ideias, sozinhas, não são suficientes para transformar o modo como nós geramos energia ou as indústrias que emitem muito carbono. Se empreendedores querem ver suas ideias vigorar, é essencial achar o caminho certo nesta jornada”, afirma Garry Staunton, diretor de tecnologia da empresa The Carbon Trust, em artigo do Guardian.

Os empreendedores de programas de geração de energia precisam vencer alguns obstáculos para atingir o sucesso comercial. O primeiro deles é fazer a tecnologia funcionar fora do laboratório. A dificuldade aumenta quando é preciso provar que o conceito possa ser reproduzido em uma escala comercial maior. No caso das baterias solares, por exemplo, o problema é fazer com que a tecnologia, que é reconhecidamente eficiente, seja fabricada a baixo custo.

Daí para que o produto seja comercializado, ainda deve-se enfrentar o problema da demanda, ou seja, o princípio comercial da oferta e procura, ao mesmo tempo em que ele deve ter cumprir condições de escala e preço acessível. “A realidade é que os melhores inventores nem sempre são os melhores líderes de negócios. Assim, a chave é atrair fundos e experiências certas de uma perspectiva comercial e produtiva”, completa Staunton. Em resumo, ainda é necessário acrescentar às inovações uma visão comercial para que elas contribuam para uma melhoria real no modo como se gera energia.

FONTE: http://www.planeta-inteligente.com/

Alguém achou?

Charge de: Ivan Cabral
Retirado de: http://ivancabral.blogspot.com/