31 agosto, 2009

Sol e CO2 = Combustível

Tecnologia usa luz do Sol para transformar CO2 em combustível
Empresa Joule quer independência energética para o mundo. Eles inventaram um painel que promete transformar o CO2 e a luz do sol em combustível.

Por Stella Dauer/ Geek

A produção em excesso do gás carbônico pode deixar de ser uma preocupação em poucos anos se o projeto da empresa Joule der certo. Eles inventaram um painel que promete transformar o CO2 e a luz do sol em combustível.

O SolarConverter pratica a denominada “heliocultura”, processo que envolve microorganismos fotossintéticos fixados em uma placa que, ao absorver o CO2 do ar e captar a luz solar, secreta uma substância idêntica ao etanol, noticiou o blog GreenBeat do site VentureBeat.

Se tudo correr nos conformes, a empresa espera começar a fabricar em escala industrial os painéis SolarConverter no início de 2010. Além disso, de acordo com o site The New York Times a empresa também pretende produzir, já em 2011, mais de 75 mil litros de combustível por acre anualmente.

Para estabelecer suas produtoras de combustível, a Joule está procurando por locais ensolarados e próximos a organizações que emitam grandes volumes de gás carbônico, como usinas termelétricas e estufas de cimento. Atualmente, locais ideais para isso seriam o Texas, Arizona, Nevada e Novo México, todos nos Estados Unidos.

A heliocultura pode representar um importante marco na história da humanidade, pois não só reduziria os níveis de gás carbônico da atmosfera como resolveria os problemas de uma possível futura crise de escassez do petróleo.

“Nossa crença é a de que esta seja a primeira tecnologia do mundo que ofereça uma solução real para alcançarmos a independência energética” afirmou Bill Sims, CEO e presidente da Joule, em nota publicada no blog Green Tech do site CNET .

Além disso sua produção é menos custosa, ocupa menos espaço e economiza água, uma vez que os microorganismos utilizados na fabricação do combustível são cultivados em água salgada ou descartada. Um barril desse líquido custaria US$50, menos do que um barril de gasolina, que está custando aproximadamente US$70.

“O verdadeiro objetivo que tínhamos quando construímos essa companhia era fazer um combustível renovável que pode ser escalonado em bilhões e bilhões de galões por um custo baixo” diz David Berry, co-fundador da Joule.

FONTE: http://www.planeta-inteligente.com/

Ocultismo descoberto

Retirado de: www.horadorecreio.com/

O mar não tá pra peixe

O fim do “estoque” marítimo

Estatísticas da pesca predatória apontam para insegurança alimentar e a extinção do modo de sustento de algumas comunidades

Da Revista Sustenta

A humanidade começa a ver o final da linha para o modo de produção atual por conta da exploração excessiva dos recursos naturais. A atividade pesqueira dá o exemplo: de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), 80% dos bancos de pesca mundiais estão completamente explorados e em declínio. Mas a situação é ainda mais grave: se continuarmos no mesmo ritmo, todos os peixes do planeta serão extintos em 2050, segundo concluiu pesquisa da Universidade Dalhousie, do Canadá.

As estatísticas da tendência tão insustentável não escondem consequências graves. Pesquisadores preveem a extinção de espécies marinhas, o empobrecimento das comunidades pesqueiras e a falta de alimento para a população mundial. “Além das questões da alimentação e dos meios de sustento, em janeiro descobriu-se que os oceanos precisam do excremento dos peixes, porque de outro modo são muito ácidos para processar o dióxido de carbono e limitar o aquecimento do planeta”, explicou à agência de notícias IPS Rupert Murray o diretor do filme The end of the line, documentário estreado recentemente na Inglaterra que mostra o impacto da pesca industrial.

Na costa oeste da África, o valor total da pesca ilegal é, de acordo com a ONG britânica Fundação para a Justiça Ambiental, estimado em US$ 1 bilhão por ano. Um dos maiores problemas desse tipo de atividade é a área de atuação das embarcações, nas Zonas de Exclusão Costeira. Isso significa que o local onde a pesca predatória é feita é mantido como um tipo de “reserva marinha”. Além disso, os pescadores ultrapassam as cotas autorizadas para a retirada de peixes do mar, e sua impunidade é garantida por fiscalizações ineficazes.

Do outro lado do Atlântico, o Brasil possui 3,6 milhões de quilômetros quadrados de águas protegidas, mas ainda assim 80% das espécies mais procuradas correm risco de serem extintas por conta da pesca abusiva ou realizada com redes, método menos seletivo e mais agressivo. Em entrevista à Fundação O Boticário, o biólogo Maurício Hostim afirmou que “várias espécies estão criticamente sobreexplotadas e os estoques baixando consideravelmente”. Entre as populações de peixes da costa brasileira de valor comercial que mais diminuem estão a de garoupas, badejos e meros. Para o Hostim, algumas medidas do governo, como o incentivo de aumento da frota de barcos, estimulam a atividade pesqueira e não levam em conta o esgotamento do mar que banha o País. “Estudos mostram que, cada vez mais, há um esforço maior na pesca, mas com um rendimento cada vez menor”, acrescentou.

Ameaça ao sushi
No Japão, a maior preocupação relacionada à pesca, principal atividade econômica do país, está relacionada ao atum-azul, muito apreciado e usado para sushis e sashimis em todo o mundo. Segundo reportagem da revista Veja, nos oceanos Pacífico e Índico o peixe está quase extinto. No Atlântico e no Mar Mediterrâneo, principais locais de pesca da espécie, o estoque diminuiu 10% em relação a meados do século passado. Na costa escandinava, ela já sumiu. E nas fazendas de cultivo da Europa, onde os peixes são colocados em gaiolas para processo de engorda, o estoque foi reduzido em 25% em um ano. Seis delas, na Espanha, encerraram operações por falta de abastecimento.

A preocupação dos japoneses vem de um motivo simples: ao mesmo tempo em que consomem um quarto da quantidade de atum-azul pescada mundialmente, observam seu preço crescer. A diferença do preço do quilo de um ano para o outro pode ser de 30%. No aumento do preço, percebe-se que o produto está menos abundante. Enquanto isso, em restaurantes fast-food o aumento de consumo foi de 33% em relação à década passada. Em supermercados e lojas de conveniência o crescimento foi de 70%. “Sushi sem atum não é sushi”, disse à revista Tadashi Yamagata o vice-presidente do sindicato dos sushiman do Japão. “É como se os Estados Unidos ficassem sem hambúrguer”, compara.

FONTE: http://www.planeta-inteligente.com/


13 agosto, 2009

Os jovens e o SMS

Jovens que enviam muito SMS são rápidos mas não precisos, diz estudo

Previsor de texto faz adolescentes pensarem menos

Por Stella Dauer

Para escrever mais rápido um SMS , muitos recorrem ao recurso de previsão de texto, o famoso T9, que adivinha as palavras mais utilizadas pelo remetente. Mas isso pode ser um problema para os jovens. Um estudo mostrou que eles estão ficando mais preguiçosos e confusos por causa do recurso.

O T9 (texto em 9 teclas) é uma tecnologia que usa a sequência de teclas pressionadas para prever as possíveis palavras que seriam de interesse do usuário, contornando o problema do agrupamento de letras numa mesma tecla, comum em celulares.

Segundo o site Telegraph o professor Michael Abramson da Universidade Monash, na Austrália, levou a cabo um estudo que mostrou que os jovens estão se tornando cada vez mais impulsivos e impacientes por causa do celular e das mensagens de texto e, em especial, ao recurso T9.

Abramson submeteu alguns jovens com idades entre 11 a 14 anos ao teste Stroop, no qual são apresentadas palavras com nomes de cores, mas com as cores erradas. Aqueles que utilizam muito o celular para enviar mensagens responderam mais rapidamente às questões, mas com bem menos precisão do que os outros que não usam muito o telefone, noticiou o site The Inquirer .

Mas a pesquisa do professor Abramson vai mais além. Esses testes fazem parte de um estudo que tenta provar a influência maligna do campo eletromagnético dos celulares no corpo dos jovens.

Se levarmos em conta o perigo da radiação, usar mensagens de texto em vez de uma conversação por voz pode ser até benéfico. Ao digitar, os adolescentes mantêm o aparelho mais longe do que se o utilizassem para fazer ligações, ficando menos sujeitos à radiação. O professor explica: “Não achamos que os celulares estão fritando os cérebros deles”. Todavia, o “atalho mental” do T9 pode, segundo Abramson, induzir os jovens a esperar que o ambiente resolva sozinho os problemas para eles. “Se você está acostumado digitar algumas letras que se transformam na palavra que você quer, você espera que à sua volta [o mundo] se comporte também dessa maneira” (Isso já é visível!)

www.geek.com.br

Retirado de: http://br.tecnologia.yahoo.com/