27 março, 2009

Caça ao tesouro

Rússia quer criar força militar especial para o Ártico

A Rússia planeja criar uma força militar dedicada a proteger seus interesses na disputada região do Ártico, aponta um documento do Conselho de Segurança presidencial do país. O texto prevê a criação de um grupo especial de forças paramilitares. O texto foi firmado em setembro pelo presidente russo, Dmitry Medvedev. As estratégias vieram a público em reportagens da imprensa local hoje. O documento do Kremlin é liberado em um momento em que Rússia, Estados Unidos, Canadá e outros países tentam garantir controle sobre o Ártico. Acredita-se que 25% do petróleo e do gás não descobertos do mundo estejam nessa área.

A disputa surge em meio às crescentes provas de que o aquecimento global está derretendo o gelo polar, abrindo novas rotas e possibilitando a exploração de recursos naturais. O documento do Kremlin foi divulgado no site do Conselho de Segurança do governo. Ele pede que sejam fortalecidas as forças de guarda da fronteira na região e que seja modernizado o equipamento.

Segundo o documento, a Rússia encerrará em 2011 seus estudos geológicos para provar suas intenções sobre recursos do Ártico. Nos quatro anos posteriores, o governo russo pretende conseguir reconhecimento internacional dessa zona e então começar a explorá-la. Moscou já enviou um pedido sobre a área em 2001 para as Organização das Nações Unidas (ONU). Porém naquela ocasião ele foi rejeitado por falta de provas.

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com

Daqui a pouco vão ajudar a derreter o resto do gelo polar pra ver se dá pra explorar mais rápido...



26 março, 2009

Ameaça norte-coreana

Não é a primeira vez que a Coréia do Norte faz testes com mísseis balísticos. Pra quem tem boa memória, vai se lembrar dessa, quando o Bush ainda achava que mandava...rsrsrs


Arsenal norte-coreano

WASHINGTON - A Coreia do Norte tem mais de mil mísseis, sendo 800 deles balísticos, e vende projéteis e tecnologia ultramar para diversos países, entre eles o Irã, que é um dos seus grandes compradores. Entre o arsenal, há 600 mísseis de curto alcance e 200 Rodong. Pyongyang iniciou seu programa de mísseis em cooperação com a ex-União Soviética no começo da década de 1960. A Coreia do Norte acabou obtendo mísseis soviéticos Scud-B. Há consenso de que eles vieram do Egito, entre 1976 e 1981. Em meados da década de 1970, Pequim e Pyongyang cooperaram no desenvolvimento de um míssil balístico com 600 quilômetros de alcance.




CURTO ALCANCE (SCUD)

A Coreia do Norte possui uma grande variedade de mísseis de curto alcance. O KN-02 é o mais preciso, porém o de menor distância percorrida mas suficiente para atingir alvos cruciais da Coreia do Sul, como bases militares na fronteira. Eles podem percorrer de 100 a 200 quilômetros.

Os mísseis tipo Scud incluem o Hwasong-5, com alcance de cerca de 300 quilômetros, e o Hwasong-6, com alcance de cerca de 500 quilômetros. Acredita-se que o Scud-D atinja alvos numa distância de até 700 quilômetros. Todos eles foram testados e podem atingir qualquer área na Coreia do Sul.

MÍSSIL NODONG

O Nodong, testado pela primeira vez em 1993 e colocado em operação em 1998, atinge alvos entre mil e 1,4 mil quilômetros de distância. Ele seria capaz de alcançar grande parte do território do Japão, mas sem precisão, o que em caso de guerra poderia provocar um grande número de vítimas civis.

linkLONGO ALCANCE: MÍSSEIS TAEPODONG

O Taepodong-1 é um míssil com dois estágios, incluindo partes do Nodong e do Scud, e pode alcançar uma distância de até 2.200 km. A Coreia do Norte testou o projétil em 1998, atingindo o norte do Japão. Na ocasião, Pyongyang afirmou ter colocado um satélite em órbita. A base americana em Okinawa, no Japão, está no alcance do armamento, porém o míssil precisa ser lançado de uma posição fixa e tem um grande tempo de preparação, o que significa que potenciais lançamentos podem ser detectados.

Já o Taepodong-2 é um míssil de dois ou três estágios com alcance de cerca de 6,7 mil quilômetros, o suficiente para atingir o Alasca. Suas ogivas podem carregar de 650 quilos a uma tonelada de material explosivo em sua configuração de curto alcance. Um estudo aponta que, reduzindo sua carga explosiva, o míssil pode viajar até 10 mil quilômetros. Com esse alcance, ele teoricamente pode atingir a costa oeste dos Estados Unidos. Relatos de pesquisadores dizem que o Taepodong-2 tem cerca de 35 metros de comprimento e 2,2 metros de diâmetro.

Ainda há uma terceira versão, o Taepodong-X. Trata-se de um míssil de combustível sólido, com alcance estimado de 2.500 a 4 mil quilômetros, capaz supostamente de atingir bases dos EUA no Japão e em Guam, mas nunca foi testado. A Coreia do Norte não tem um míssil operacional que possa atingir o território continental dos Estados Unidos, segundo muitos especialistas.

PROPÓSITO

A Coreia do Norte diz que o lançamento do Taepodong-2, esperado para 4 ou 8 de abril, será destinado a colocar um satélite no espaço como parte de seu programa espacial pacífico. Os EUA e a Coreia do Sul acreditam que trata-se de um teste para o míssil, como parte dos programas de armas nucleares, químicas e biológicas norte-coreano. Os mísseis são também uma fonte de receitas para o país empobrecido, e relatórios indicam que o Irã mostrou interesse em comprar o Taepodong-2.

PROBLEMAS TÉCNICOS

O Taepodong-2 teve falhas no design, o que causou defeitos estruturais durante os voos e diminuiu seu alcance. O míssil nunca voou com sucesso. Um teste realizado em 2006 falhou quando o projétil apresentou um barulho e se destruiu após voar por 40 segundos. Acredita-se que isso ocorreu devido a um problema estrutural de propulsão ou no tanque de combustível.

Seria difícil localizar e destruir os KN-02, Hwasong, Rodong e Taepodong-X da Coreia do Norte, devido a sua mobilidade, quantidade e tempo relativamente curto de preparação, segundo especialistas. Mas os Taepodong-1 e 2 são feitos para serem lançados de locais fixos, que são conhecidos pelas forças norte-americanas e sul-coreanas e estão vulneráveis a ataques. As preparações para um eventual lançamento também podem ser monitoradas por satélites espiões.

FONTE: http://www.estadao.com.br/internacional/

25 março, 2009

Agitação no leste asiático

EUA: lançamento de míssil norte-coreano tem 'sinais iminentes'
País posicionou o que acredita que seja um projétil de longo alcance em plataforma; modelo pode atingir Alasca.

WASHINGTON - A Coreia do Norte posicionou nesta quarta-feira, 25, o que acredita-se que seja um míssil de longo alcance em uma plataforma de lançamento, informou um oficial de contraproliferação nuclear americano. "É possível que haja sinais de um lançamento iminente", acrescentou a fonte, sob anonimato, à agência Reuters. "Mas o tempo para isso continua não determinado", completou.

Segundo funcionários do governo americano, o país está carregando um foguete Taepodong em uma plataforma na costa leste, antes do lançamento de um satélite de comunicações programado para o início do mês que vem. A Coreia do Norte anunciou em fevereiro sua intenção de lançar o satélite. Países da região temem que o anúncio do satélite encubra o lançamento de um míssil de longo alcance capaz de alcançar o Alasca.

O governo norte-coreano fez um falso lançamento de satélite em 1998 para encobrir um teste de desenvolvimento de míssil. Em 2006, o país lançou um Taepodong-2 que explodiu menos de um minuto após alçar voo. O foguete de lançamento de um satélite e de um míssil de longo alcance usam tecnologia semelhante, e especialistas em controle da armas temem que mesmo o lançamento de um satélite possa ser um teste para um eventual lançamento de um míssil.

A Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão pediram que a Coreia do Norte desista de lançar o satélite ou míssil, dizendo que a medida é uma violação da resolução do Conselho de Segurança da ONU que retira o país de atividades balísticas. A Coreia do Norte insiste que tem o direito de desenvolver seu programa espacial e, na terça-feira, advertiu os Estados Unidos, o Japão e seus aliados a não interferirem no lançamento.

AMEAÇA

O delegado para assuntos nucleares da Coreia do Sul, Wi Sung-lac, disse nesta quarta-feira, depois de voltar de reuniões com colegas em Pequim, que o lançamento pode resultar numa resposta. "Se a Coreia do Norte lançar um foguete, certas contramedidas são inevitáveis", disse ele, que se recusou a fornecer maiores detalhes, afirmando que as medidas, dentre elas sanções, seriam discutidas entre os países integrantes do Conselho de Segurança da ONU.

Analistas têm procurado sinais de satélite ou míssil na plataforma de lançamento de Musudan-ni. Imagens de satélite do dia 16 de março mostram o progresso na montagem de um foguete, com um guindaste acima da plataforma de lançamento, disse Christian LeMiere, editor da Jane's Intelligence Review, de Londres.

Segundo ele, uma vez montado, os cientistas vão precisar de pelo menos uma semana para abastecer e fazer os testes antes do lançamento. Imagens feitas no início do mês não indicam a montagem de um foguete ou míssil, disse ele nesta quarta-feira.

Ver também as tentativas anteriores: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u97608.shtml


FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,lancamento-de-missil-norte-coreano-e-iminente-dizem-eua,344752,0.htm

24 março, 2009

Material de aula - LINCE - Clima

Oi pessoal, parte do slide sobre Clima, trabalhado em sala, disponível aqui.

Façam o download.

Lembrando que a verificação do dia 31/03 ainda não tratará do conteúdo CLIMA e sim:

Eras geológicas;
Teoria da Pangéia;
Camadas da Terra;
Placas tectônicas;
Rochas: ciclo e tipos;

23 março, 2009

Vulcões: gigantes da Natureza

Fonte das imagens: fotologando.blogspot.com


Vulcão
é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejectam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cônico e
montanhoso.

Gênese dos vulcões

Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior da Terra, ainda são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é precedida de movimentos de magma do interior da Terra até à camada externa sólida [crosta terrestre] ocupando uma câmara magmática debaixo de um vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara magmática é forçado a subir e é extruído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas explosivas de vapor; pode acontecer também que os gases que se libertam do magma projetemrochas,piroclastos,obsidianas e/ou cinzas vulcânicas. Apesar de serem sempre forças muito poderosas, as erupções podem variar de efusivas a extremamente explosivas.

A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas tectônicas, onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta continental, dado que esta é menos densa do que a oceânica. A fricção e o calor causados pelas placas em movimento leva ao afundamento da crosta oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante este sobe. À medida que o magma sobe através de zonas de fratura na crosta terrestre, pode eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões.

Hot spots

Os hot spots referem-se a uma situação bastante mais específica - uma pluma isolada de material quente do manto que intercepta a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de placa. O exemplo clássico é a cadeia havaiana de vulcões e montes submarinos; o Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a intercepção neste caso com uma placa continental.

Previsão de erupções

A ciência ainda não é capaz de prever com certeza absoluta quando um vulcão irá entrar em erupção, mas grandes progressos têm sido feitos no cálculo das probabilidades de tal evento ter lugar ou não num espaço de tempo relativamente curto. Os seguintes fatores são analisados de forma a ser possível prever uma erupção:

Sismicidade

Microssismos e sismos de baixa magnitude ocorrem sempre que um vulcão "acorda" e a sua entrada em erupção se aproxima no tempo. Alguns vulcões possuem normalmente actividade sísmica de baixo nível, mas um aumento significativo desta mesma actividade poderá preceder uma erupção. Outro sinal importante é o tipo de sismos que ocorrem. A sismicidade vulcânica divide-se em três grandes tipos: tremores de curta duração, tremores de longa duração e tremores harmónicos.

  • Os tremores de curta duração são semelhantes aos sismos tectónicos. São resultantes da fracturação da rocha aquando de movimentos ascendentes do magma. Este tipo de sismicidade revela um aumento significativo da dimensão do corpo magmático próximo da superfície.
  • Crê-se que os tremores de longa duração indicam um aumento da pressão de gás na estrutura do vulcão. Podem ser comparados ao ruído e vibração que por vezes ocorre na canalização em casas. Estas oscilações são o equivalente às vibrações acústicas que ocorrem no contexto de uma câmara magmática de um vulcão.
  • Os tremores harmónicos ocorrem devido ao movimento de magma abaixo da superfície. A libertação contínua de energia deste tipo de sismicidade contrasta com a libertação contínua de energia que ocorre num sismo associado ao movimento de falhas tectônicas.

Os padrões de sismicidade são geralmente complexos e de difícil interpretação. No entanto, um aumento da actividade sísmica num aparelho vulcânico é preocupante, especialmente se sismos de longa duração se tornam muito frequentes e se tremores harmónicos ocorrem.

Emissões gasosas

À medida que o magma se aproxima da superfície a sua pressão diminui, e os gases que fazem parte da sua composição libertam-se gradualmente. Este processo pode ser comparado ao abrir de uma lata de um refrigerante com gás, quando o dióxido de carbono se escapa. O dióxido de enxofre é um dos principais componente dos gases vulcânicos, e o seu aumento precede a chegada de magma próximo da superfície.

Deformação do terreno

A deformação do terreno na área do vulcão significa que o magma encontra-se acumulado próximo da superfície. Os cientistas monitorizam os vulcões activos e medem frequentemente a deformação do terreno que ocorre no vulcão, tomando especial cuidado com a deformação acompanhada de emissões de dióxido de enxofre e tremores harmónicos, sinais que tornam bastante provável um evento eminente.

FONTE do texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulc%C3%A3o

Conflitos pelo mundo

Morte na Caxemira

Cinco supostos rebeldes e quatro soldados morreram em confrontos em uma região de florestas da Caxemira indiana, informou o Exército local. Com as mortes de hoje, subiu para 19 o total de vítimas nos quatro dias de batalhas entre os rebeldes e as tropas oficiais. O coronel K. S. Brar disse que os confrontos começaram na sexta-feira, quando uma força combinada do Exército indiano e a polícia começaram a confrontar militantes na área de Shamsbari.

As autoridades receberam uma denúncia de que militantes se escondem na área, a 120 quilômetros ao norte da principal cidade da Caxemira indiana, Srinagar. Brar afirmou que os confrontos prosseguem na região.

Ainda hoje na Índia, Mohammed Ajmal Kassab, o único atirador acusado pelos ataques terroristas em Mumbai, no final do ano passado, afirmou a um tribunal do país que ele aceita em ter um advogado designado pelo governo e que é cidadão paquistanês. O juiz M. L. Tahiliyani pediu a Kassab que se identificasse e perguntou a ele de onde era. Kassab respondeu que é natural de Faridkot, na província do Punjab, Paquistão.

Mais em: http://br.noticias.yahoo.com/s/23032009/25/mundo-mortos-na-caxemira-indiana-chegam.html

Morto comandante do Taleban
Seg, 23 Mar, 05h23

A Organização do Tratado ao Atlântico Norte (Otan) anunciou hoje a morte de um graduado comandante do Taleban e de nove militantes no sul do Afeganistão, um duro golpe contra o grupo militante em sua área central, para onde os Estados Unidos planejam enviar milhares de tropas adicionais para enfrentar a violência. Cerca de 12 soldados de forças afegãs e da coalizão foram mortos no sul do país nos últimos dias, dentre eles oito policiais afegãos que foram atacados hoje por integrantes do Taleban na Província de Kandahar.

Forças lideradas pelos EUA derrubaram o governo Taleban em 2001, mas muitos dos militantes fugiram para o Paquistão, de onde têm lançado ataques no território do Afeganistão junto com a Al-Qaeda. O presidente norte-americano, Barack Obama, já prometeu enviar uma força adicional de 17 mil homens para o Afeganistão este ano e trabalha com sua equipe para revisar a estratégia norte-americana com a expectativa de melhorar a segurança e a estabilidade no país asiático.

Mais em: http://br.noticias.yahoo.com/s/23032009/25/mundo-otan-anuncia-morte-comandante-taleban.html

Fúria da Natureza


LOS ANGELES, EUA (AFP) - Um dos maiores vulcões do Alasca, o monte Redoubt, entrou em erupção neste domingo à noite, projetando uma nuvem de cinzas a uma altura de até 15 km, indicou nesta segunda-feira o Observatório de Vulcões do Alasca (AVO).

O Redoubt estava adormecido desde 1990. Esse vulcão, com 3.108 metros de altura, está localizado em uma região muito povoada, 150 km a sudoeste de Anchorage (280.000 habitantes).

A primeira erupção foi registrada no domingo à noite, seguida de várias outras mais potentes nesta segunda-feira, ressaltou o observatório desse estado americano situado a noroeste do Canadá.


Mais em: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/090323/saude/eua_vulc__o_alasca

22 março, 2009

Libertação de presos em Guantánamo

Obama comenta libertação de presos de Guantánamo


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou algumas decisões sobre quais presos deveriam ser libertados em Guantánamo, em entrevista ao programa "60 Minutes".

Obama, que entre suas primeiras decisões como presidente ordenou o fechamento de Guantánamo no prazo de um ano, se mostrou muito crítico sobre as acusações do ex-presidente americano Dick Cheney de que essa medida fará dos Estados Unidos um país menos seguro.

"A política do Governo anterior não nos deixou mais seguros. Muito pelo contrário, acabou estimulando o sentimento antiamericano", disse Obama.

Perguntado por seu entrevistador, o jornalista Steve Kroft, sobre a possibilidade de detidos em Guantánamo voltarem ao terrorismo, Obama disse que não há como saber quais dos presos são "verdadeiramente perigosos".

"Não resta dúvidas de que não fizemos um trabalho especialmente efetivo em determinar quem são os indivíduos verdadeiramente perigosos, para saber os que não são uma ameaça contra nós", afirmou.

No entanto, disse que a política do Governo de George W. Bush de detenções indefinidas sem julgamento era "insustentável".

Segundo a "CBS", a entrevista abrange também assuntos como a situação no Afeganistão e Paquistão, a situação do setor automotivo, a reforma do sistema de saúde e o estado geral da economia. EFE


FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/

21 março, 2009

Crise da água: Pra quem não acha que ela existe

Privatizaçom e esbanjamento podem deixar sem água dous terços da humanidade em duas décadas

28 de Março de 2006

O Encontro Internacional de Experièncias pola Água, que decorreu no México neste mesmo mês no quadro do IV Fórum Mundial da Água, serviu para pôr em evidência a iminente chegada do que os e as especialistas denominam já "a crise global da água". É o caso de Maude Barlow, presidenta da organizaçom canadiana Council of Canadians e ganhadora do prémio Nobel Alternativo que entrega a fundaçom sueca Right Livelihood, quem afirmou no citado evento que, a continuar a tendência actual, dous terços da populaçom do planeta vai ficar sem acesso a água limpa daqui a 2025.

Por regions, a populaçom latino-americana é umha das que tenhem menos acesso e consumo de água, apesar de a bacia amazónica representar 20% do recurso hídrico mundial de água doce. Mais de 130.000.000 de pessoas dessa regiom nom tenhem acesso a água potável no lar, e apenas 86.000.000 tenhem serviços sanitários adequados.

Entretanto, a privatizaçom dos recursos hídricos e o sistemático engarrafamento em plástico para consumo de umha minoria que pode pagá-la desvia recursos que deviam ir para criar infraestrutura e tratamento que possibilitasse o acesso generalizado e evitasse a poluiçom da água.

A crise global da água é já umha realidade

Nom falamos de ciência ficçom nem de um futuro indeterminado. Como expressom actual da crise global da água, podemos citar que, em 2005, o mundo rico gastou 100 bilions de dólares em água engarrafada, um dinheiro que garantiria o tratamento necessário para possibilitar o acesso a água potável de toda a populaçom mundial. Na actualidade, 2.4 bilions de pessoas, 2/5 da populaçom mundial, carecem de acesso a água em condiçons salubres, e 1.1 bilions, 1/6 da populaçom mundial, nom tenhem acesso a água potável.

A falta de acesso a água potável e em condiçons salubres provoca a morte de 2.200.000 pessoas nos países empobrecidos polo capitalismo cada ano, incluídas 6.000 crianças diárias. 1 biliom e meio de pessoas padecem doenças infecciosas de origem parasitária devido à falta de higiene necessária, devido em boa medida à falta de água.

A insuficiente consciência entre a maioria da populaçom sobre os problemas que a escasseza de água e a mercantilizaçom de um bem tam imprescindível provoca, está a permitir que o neoliberalismo capitalista avance com passo firme na sua política privatizada e esbanjadora. Salienta neste senso a exclusom do acesso à água como direito fundamental na Declaraçom de Direitos Humanos aprovada pola ONU, como exemplo da desconsideraçom polo papel central que esse recurso básico irá ter no desenvolvimento da crise capitalista nos próximos anos.

FONTE: www.primeiralinha.org

Crise da água



FONTE: notasaocafe.wordpress.com

Água: direito de quem pode comprar

Fracassa tentativa de declarar a água um "direito humano"

Istambul, 21 mar (EFE).- A proposta de vários países de declarar o acesso à água como um "direito humano", no Fórum Mundial da Água (FMA) de Istambul, fracassou hoje, em razão da falta de consenso entre as delegações e a pressão de alguns Estados contrários.

A falta de apoio impediu que a iniciativa de Bolívia, Cuba, Equador, Uruguai e Venezuela, à qual se somaram outras nações como Espanha, Holanda e Alemanha, fosse reconhecida na declaração ministerial que fechará o fórum amanhã.

"Não foi possível um consenso sobre o tema da água como direito humano", anunciou hoje a presidente do processo político do fórum, Sumru Noyan.


Noyan justificou a decisão da cúpula ministerial de não incluir este direito no fato de "não haver documentos vinculativos da ONU que reconheçam o direito humano à água".

Amanhã, será divulgado o documento ministerial que informará se a água será reconhecida como um "direito básico" ou uma "necessidade básica", duas referências com menos implicações jurídico-políticas e também não vinculativos para os Estados signatários.

"A declaração ministerial do FMA só foi estipulada quando alguns Estados se asseguraram de que não teria obrigações vinculativas. O tema de água é importante demais para ser deixado sem um processo que preste contas", criticou o presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel d'Decoto Brockmann, em comunicado dirigido ao fórum.

Fontes ligadas às negociações explicaram que foi recusa partiu do Brasil e dos Estados Unidos, o que bloqueou o debate.

Outras fontes internas do fórum assinalaram à Agência Efe que Turquia e França também se alinharam com esta postura.

Já o senador boliviano Omar Fernández disse que parlamentares de todos os países da América do Sul assinaram uma declaração na qual reconhecem o acesso básico à água e aos serviços sanitários como um "direito humano" e se comprometem a aplicá-lo nas leis nacionais.

"O que vemos com preocupação no sul é que os Governos progressistas, apesar de seu discurso a favor da água como direito humano, não conseguiram quebrar as estruturas herdadas de anteriores Governos neoliberais", criticou o também boliviano Oscar Olivera, porta-voz da Coordenadora de Água de Cochabamba.

Representantes da sociedade civil e parlamentares de aproximadamente 70 países - principalmente América Latina e África - pediram hoje o fim do Fórum Mundial da Água como está concebido, ao considerá-lo carente de democracia e transparência.

Por isso, solicitaram que o próximo encontro sobre o tema seja organizado pela ONU, e não o Conselho Mundial da Água (CMA), uma instituição privada.

Em seu comunicado, D'Decoto também criticou que "a orientação do fórum está profundamente influenciada pelas companhias privadas de água".

O presidente do CMA, Loïc Fauchon, respondeu a estas críticas dizendo que "é o mesmo 'choro' há 12 anos, porque algumas pessoas não estão felizes com o sucesso do fórum".

"A ONU não quer organizar este tipo de encontro. Não quer fazer isso hoje e não vai querer amanhã. Se este fórum fosse organizado pela ONU perderia sua originalidade, pois estaria aberto somente à participação dos países-membros e não a toda a sociedade, como agora", acrescentou.

O secretário-geral da quinta edição do FMA, Oktay Tabasaran, comemorou o resultado do encontro, que durante uma semana atraiu cerca de 25 mil participantes e a mais de mil jornalistas.

"Os participantes estão muito contentes pelos contatos comerciais que puderam fazer", acrescentou.

Esta lógica comercial foi criticada hoje no Fórum Alternativo, realizado de forma paralela ao oficial.

"A humanidade deve recuperar essa visão originária de que a água não tem proprietário, que é um bem comum da humanidade, como o ar ou, inclusive, a Amazônia", opinou Óscar Olivera em entrevista à Efe. EFE

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/21032009/40/saude-fracassa-declarar-agua-direito-humano.html

11 março, 2009

Crise econômica mundial: bola jogada para o G-20

Obama quer esforço coordenado do G-20 ante a crise

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou durante uma entrevista coletiva que o governo americano vai buscar uma ação coordenada entre os países do G-20 para ressuscitar o crescimento da economia mundial e para elaborar uma nova estrutura regulatória financeira.

Segundo ele, os EUA terão dois objetivos durante a cúpula do G-20, agendada para 2 de abril em Londres. "O primeiro é garantir que haja um esforço coordenado em todo o mundo para estimular a economia", disse Obama. "O segundo objetivo é assegurar que estamos avançando com as propostas de uma reforma regulatória para evitar estes riscos sistêmicos e o potencial de uma nova crise como esta no futuro."

Obama sugeriu que a reforma regulatória possuirá uma abrangência internacional. "Isto não é uma coisa que pretendemos realizar apenas domesticamente, precisamos nos certificar de que estamos coordenados com os demais países do G-20".


Mais em:
http://br.noticias.yahoo.com

A Rússia...
Quer cúpula do G20 com foco na crise e não em outros temas

A Rússia se opõe a tentativas de alguns países do G20 de adicionar temas como mudanças climáticas à agenda da cúpula marcada para abril, em Londres, e quer que a reunião tenha como foco a crise financeira, disse neste sábado uma autoridade do Ministério das Finanças russo.

O representante da Rússia no G8 e no G20, Andrei Bokarev, disse num encontro de ministros das Finanças do G7 em Roma que a Grã-Bretanha, atualmente na presidência do G20, está tentando encaixar a questão das mudanças climáticas na agenda da cúpula de Londres, mas a maioria dos países membros do G20 se opõe a isso.

"A maioria dos países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, não apoia essa ideia. Ela não estava contemplada na declaração de novembro do G20 (em Washington)", disse Bokarev à Reuters. "Não corresponde ao formato anticrise da cúpula."


Mais em: http://portalexame.abril.com.br/agencias/reuters/