L'AQUILA, Itália (Reuters) - A Itália começou nesta quarta-feira a se preparar para enterrar as pelo menos 260 vítimas do terremoto de segunda-feira em cidades medievais, enquanto equipes de resgate procuravam por eventuais sobreviventes sob os escombros em meio a tremores secundários.
Um funeral de Estado em massa vai ser realizado na sexta-feira, que será um dia nacional de luto, embora os dois primeiros enterros particulares devam ocorrer nesta quarta-feira. O papa Bento 16 rezou pelas vítimas e disse que visitará a região em breve.
O número de mortos subiu para 260 após equipes de resgate terem retirado mais corpos dos escombros. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi afirmou que 28.000 pessoas ficaram desabrigadas, com 17.000 vivendo atualmente em barracas e o resto em quartos gratuitos de hotéis ou com suas famílias.
Terremotos secundários ao pior tremor da Itália em três décadas ocorreram até esta quarta-feira na região montanhosa de Abruzzo, e foram sentidos em Roma.
Um forte abalo secundário, com magnitude 5,6 e ocorrido no final da terça-feira, derrubou partes da basílica e da estação da cidade de L'Aquila, e causou mais uma morte.
"Ficamos em choque porque perdemos nossos entes queridos, a cidade foi reduzida a escombros com mais de 40 mortos e muitos deles jovens. Um geração inteira foi perdida", afirmou Antonella Massi em Onna, uma vila que tinha 300 moradores e na qual praticamente todas as construções foram danificadas pelo terremoto.
Berlusconi, que declarou estado de emergência e enviou milhares de tropas para a região, redigiu uma nova lei contra saques.
"Quem for baixo o suficiente para tentar tirar vantagem de uma tragédia como essa mostra uma ausência total de moralidade e será severamente punido", disse Berlusconi, em visita a L'Aquila pelo terceiro dia consecutivo para conduzir a resposta do país à emergência.
Notícia na íntegra:
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/
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