03 abril, 2009

Derretimento do Ártico

A cada dia que passa, as pesquisas sobre o derretimento das geleiras no Pólo Norte adiantam o período de degelo daquela região. A última dá informações de que dentro de 30 anos, o gelo terá reduzido 80% do tamanho que está hoje.

Notícia em: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/090403/mundo/eua_clima_meioambiente

"WASHINGTON, EUA (AFP) - A camada glacial do Ártico poderá sofrer uma redução de até 80% nos próximos 30 anos, adverte um estudo publicado nesta quinta-feira nos Estados Unidos sobre os efeitos do aquecimento global no planeta."

"A superfície do mar Ártico coberta de gelo no final do verão poderá não passar de um milhão de km2 em 2040, contra 4,6 milhões de km2 hoje", estimam os autores do estudo realizado pela Universidade do Estado de Washington e pela administração americana para a atmosfera e os oceanos (NOAA).

Os pesquisadores aplicaram modelos de previsão nos quais levam em conta as últimas evoluções da camada glacial no Ártico, que sofreu uma "redução espetacular" no final dos verões de 2007 e de 2008, quando a superfície de gelo se viu limitada a 4,3 e 4,7 milhões de km2, respectivamente.

O interessante é que o estudo anterior previa o derretimento total do Ártico pra o final desse século, agora reduzido em quase 70 anos.

A média destes seis modelos "permite prever um Ártico praticamente sem gelo dentro de 32 anos, revelam Muyin Wang, climatologista da Universidade de Washington, em Seattle, e o oceanógrafo do NOAA James Overland.

Segundo Wang e Overland, os modelos precedentes, elaborados em 2007, previam esta redução apenas para o final do século XXI, por volta de 2100.

Ora, se há 2 anos atrás reduziu-se essa previsão em 70 anos, passando agora a previsão a apontar o ano 2030 ou 2032, e observando a famigerada e crescente exploração do planeta [agora principalmente dessa região, pela possibilidade de extração petrolífera, ver post: Caça ao Tesouro.], imagine no próximo estudo, qual ano será apontado como o "ano que o Pólo Norte sumirá"?

Continua o estudo:
Tanta água livre poderá ser benéfica para a circulação marítima e para a extração de minerais e petróleo, mas também será um problema de adaptação do ecossistema".

Só de adaptação? E ainda conseguem pensar em "benefícios" [mais exploração, mais dinheiro, claro...] com uma situação dessas...

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