"O total à noite era de 215 mortos. Este número pode aumentar, já que famílias inteiras desapareceram", declarou à AFP Zamarak Khan, ministro da província de Baluquistão.
Khan acrescentou que o balanço se agravou depois do segundo tremor, que afetou a região na tarde de quarta-feira, 12 horas depois do primeiro terremoto.
O tremor devastou a região de Ziarat, uma pequena cidade situada nas montanhas do Baluquistão, 50 km ao leste de Quetta, a capital provincial.
Muitos habitantes dos povoados afetados se viram obrigados a dormir ao relento, num clima glacial, temendo a ocorrência de novos tremores.
O Exército paquistanês e as organizações internacionais estão se mobilizando para fazer chegar ajuda aos flagelados.
Mas alguns povoados, como o distante Kan Bangla, se queixam de não ter recebido ainda qualquer ajuda.
Segundo as autoridades, a ajuda chega lentamente devido ao fato de as estradas da região terem sido muito danificadas com o tremor.
De acordo com diversas estimativas das autoridades locais, de 6.000 a 10.000 pessoas perderam as casas nesta região de 50.000 habitantes.
Estados Unidos, Canadá e Índia se declararam dispostos a enviar ajuda e a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou ter enviado um carregamento de material humanitário com caráter de emergência.
Mas, como ocorreu com o terremoto de outubro de 2005 no norte do país, que deixou 74.000 mortos e 3,5 milhões de desabrigados, os primeiros a chegar ao local da tragédia foram as organizações islamitas, algumas vinculadas a grupos insurgentes, como o Jamaat-ud-Dawa, que figura na lista de organizações terroristas dos Estados Unidos.
FONTE: http://br.noticias.yahoo.com
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