Eleições em Salvador
Vindo supostamente bem nas pesquisas de intenção de voto para prefeito de Salvador, ACM 'Neto do falecido' levou um belo tombo no dia 05 de outubro, ajudado pela lembrança em horário eleitoral da sua ameaça em 2005 [junto com outros parlamentares] de dar uma surra no presidente Lula. [vide charge sobre isso no fim da postagem]. Quem acabou apanhando foi ele.
O mundo dá voltas, o Malvadeza Neto não esperava que justo nesse ano o Lula alcançaria o maior patamar de aprovação popular do seu governo, o que o tornou o melhor cabo eleitoral dessas eleições municipais... [Não é só peixe pequeno que morre pela boca, tubarão também... principalmente os filhotes].
A cópia de ACM até virar santinho queria, entregando panfletos onde aparecia junto ao papa João Paulo II, recebendo a comunhão em 1991 e beijando a mão do cardeal Geraldo Majella [que mimo...], o que foi criticado pela arquidiocese de Salvador, que proibe publicação de imagens das autoridades eclesiásticas em campanhas políticas.
No quadro de declínio do "carlismo" na Bahia, desde a eleição do governador Jacques Wagner, em 2006, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), que perdeu a liderança da disputa na reta final e acabou fora do segundo turno, definiu a derrota como "vontade do eleitor" [eleitor consciente, diga-se de passagem].
"Todos os meus compromissos com Salvador estão de pé. Ainda é cedo para falar sobre quem apoiar no segundo turno. Uma coisa quero deixar claro: o DEM não tem interesse em repartição de poder", afirmou ACM Neto em entrevista à rádio Metrópole.
Claro, ele quer o poder todinho, só pra ele... parece o Smigle, do Senhor dos anéis.
Com o clone do Malvadeza fora da disputa [Salvador agradece], a cidade agora escolherá entre João Henrique [PMDB], atual prefeito e Walter Pinheiro [PT] que iniciarão suas campanhas de 2º turno na quarta feira, dia 08 de outubro.
Baseado em: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/estados/ba/2008/
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2008/ [nesse mesmo link, o vídeo com a ameaça da surra]
A SURRA QUE O ACM NETO QUERIA DAR NO LULA
Por Maurício Ricardo, na época
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