08 julho, 2010

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Haiti e Moçambique são os países mais afetados por ações da natureza Levantamento considerou desastres naturais ocorridos entre 1980 a 2010.


Países desenvolvidos, como Itália e EUA, tiveram mau desempenho
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Haiti e Moçambique são os países economicamente mais ameaçados por desastres naturais, segundo um ranking divulgado no início desta quinta-feira (horário local) pela consultoria britânica Maplecroft. O relatório também apresenta resultados preocupantes também para alguns países ricos, como Itália e Estados Unidos.

A Maplecroft disse que o objetivo do novo índice é mostrar o impacto econômico de desastres ocorridos entre 1980 e 2010, como terremotos, inundações, secas, deslizamentos, epidemias, tsunamis e ondas de frio e calor extremos.

O Haiti, atingido por um forte terremoto em 12 de janeiro que deixou 300 mil mortos, lidera o ranking. Entretanto, mesmo sem o tremor, a rotineira exposição a furacões já bastaria para deixar o país caribenho perto do topo.

Moçambique, que sofreu uma severa inundação em 2000, quando pelo menos 800 pessoas morreram e os prejuízos chegaram a US$ 400 milhões, ficou em segundo lugar. Em seguida vieram Honduras, Vanuatu, Zimbábue, El Salvador e Nicarágua.

Entre os países industrializados, a pior situação foi a da Itália, 19ª colocada no ranking, principalmente por causa de terremotos e de uma onda de calor ocorrida em 2003, segundo a Maplecroft.

Os Estados Unidos, que sofrem enormes prejuízos econômicos por causa de furacões como o Katrina, de 2005, estão em 30º lugar. A China, onde em 2008 um terremoto matou quase 90 mil pessoas na província de Sichuan, ficou em 26o.

"O Katrina custou US$ 45 bilhões, enquanto o governo chinês estimou o custo do terremoto de Sichuan, em 2008, em US$ 123 bilhões," disse Anna Moss, analista ambiental da Maplecroft, em nota.

Moss disse que o índice se baseia em um banco de dados sobre desastres, chamado EM-DAT, com sede na Bélgica, mas que leva em conta também os prejuízos econômicos proporcionalmente ao PIB, o número de mortos e a frequência dos desastres.

Segundo ela, as empresas "precisam estar cientes dos impactos potenciais," para ajudar nos preparativos contra desastres e proteger seus funcionários e investimentos.

Países como Iraque, Kuwait e Finlândia, com baixa incidência de desastres naturais, foram considerados de baixo risco econômico sob esse indicador.

FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/


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