Depois de algumas semanas do anúncio dos resultados da auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao), que incluiu o Brasil no grupo dos países com melhor segurança aérea do mundo,(ver post: Segurança na aviação brasileira: 5ª melhor do mundo) vemos mais um desastre aéreo assustar o Brasil e o mundo.
Por enquanto extremamente misterioso, o desastre com o voo 447 da Cia Air France (que saiu do Rio de Janeiro na noite de domingo 31 de maio e que deveria chegar na manhã da segunda-feira dia 01 de junho a Paris-França) está sendo tratado com cautela, sem acusações (ao menos diretas) à Air France por manutenção deficiente ou ao controle de tráfego aéreo brasileiro por uma possível falha.
As hipóteses aventadas até o momento estão relacionadas a fenômenos climáticos comuns na região do Oceano Atlântico onde a aeronave desapareceu ( zona de tempestade com forte turbulência), o que poderia ter provocado avarias nos equipamentos do aparelho. Outra hipótese levantada, porém menos cogitada, é a de um possível ataque terrorista.
Seja qual tenha sido o motivo do desastre, o problema agora é a recuperação de destroços do avião e o resgate de corpos das vítimas, o que será, em muito, dificultado pelas condições geográficas/geológicas da região oceânica onde o avião caiu. Primeiro por ter caído no meio do oceano, e mais ainda pela proximidade da cordilheira submarina chamada de dorsal meso-atlântica, um terreno extremamente acidentado, com montanhas e regiões muito profundas (com 11 mil km de comprimento, essa cordilheira é resultado da movimentação de placas tectônicas e corta o oceano Atlântico a meio caminho entre as costas da África e do Brasil). Além disso, o local é rota de tubarões das espécies Tubarão Azul e Galha Branca, este último especialista em naufrágios e acidentes marítimos, de acordo com Marcelo Szpilman, biólogo marinho especialista em peixes marinhos e tubarões.
Com todas as dificuldades apresentadas, a causa do acidente pode chegar a nunca ser esclarecida, pois como não houve pedidos de socorro ou nenhum outro tipo de informação que pudesse dar pistas mais precisas, a investigação se guiaria basicamente pelas informações coletadas das caixas pretas do avião, que também correm o risco de não serem encontradas.
Referências:
http://diariodonordeste.globo.com/
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/
03 junho, 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário